A API não surgiu do nada. Tivemos vários anos no forno até ganhar forma. O motivo é simples: não nos chega menos que a excelência. Mas não queremos ser convencidos, queremos antes ser exigentes: a responsabilidade de representar as pessoas trans e intersexo, e de intervir publicamente sobre as suas questões, é muito grande. E não é uma tarefa fácil.
Estamos num ponto de viragem no que diz respeito aos Direitos Humanos e a API, além das questões trans e intersexo, não se esquece o quão diversas são as pessoas que quer representar. O projeto da API sempre foi tornar-se na mais digna representante da diversidade. Chegou o momento de ambicionarmos a formalização da API.
A população trans e intersexo necessita de uma instituição que a acolha, apoie e defenda. Todas as formas de apoio são importantes e, neste momento, para a API se tornar uma associação, necessitamos recolher fundos, de várias formas e em vários sítios - esta será só mais uma delas.
Todos os dias nos chegam pedidos urgentes, para ajudar pessoas que, além de um apoio clínico, precisam de apoio nas suas necessidades mais básicas. Neste momento, não conseguimos corresponder a tudo o que nos é pedido. Depois de muita ponderação, escrevemos este texto. Analisámos os prós e os contras e concluímos que, mais uma vez, valia a pena arriscar.
A plataforma que quer dar voz, só chega a todos se continuar a ser alargada.
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(Account holder: Júlia Maria Ferreira Mendes Pereira)
Não podíamos concluir esta mensagem sem agredecer a todxs xs que têm estado connosco ao longo destes meses, a apoiar e ajudar das mais diversas formas. Já somos muitas identidades, em breve seremos muitas mais. Obrigadx!
Cumprimentos identitários,
Santiago & Júlia
Balanço 6 meses |